The smile on your face
Lets me know that you need me
There's a truth in your eyes
Saying you'll never leave me
The touch of your hand
Says you'll catch me wherever I fall
You say it best when you say nothing at all
delírios em palavras
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Te olhando assim, parece que o mundo pára, que tudo faz sentido, que o tempo é previsível. Foi te olhando que eu descobri a simplicidade da vida, o valor de um sorriso. Foi assim que percebi minha timidez e falta de jeito, foi nos teus olhos que achei minha simplicidade, minha pureza, minha alegria. Já nos teus braços, achei minha confiança, minha esperança para continuar, minha liberdade. Me perdi e me encontrei milhares de vezes, me prendi e desprendi, seria capaz de cometer suicídio, não sentiria dor melhor do que a de morrer sufocada em ti. Com as tuas mãos construi nossa relação. Tuas mãos me acalmaram e permitiram segurança. Tuas mãos nos fizeram cúmplices, nos tornaram íntimos diante de nossa estranheza. Estranheza que se acaba a partir do momento em que sorri. O teu sorriso me garantiu que tudo vai dar certo, me fez feliz do jeito mais simples, libertou o sol em um dia nublado. O teu sorriso falou mais do que tudo que escrevo, digo e penso. E assim vou vivendo, me descobrindo nos teus olhos, presa nos teus braços, segura nas tuas mãos e perdida no teu sorriso; te amando das mais variadas formas que tu me permite.
quando é amor
Não me dou paz sequer por um segundo. Pode estar tudo perfeito, mas não adianta, quem ama é desorganizado, às vezes fala demais, as vezes fica mudo, às vezes sente muito frio, às vezes muito calor. O amor é sem medidas, não é concreto, nem tampouco imaginável, só quem o vive entende. Quem ama tem medo de perder, quem ama tem medo de ser inseguro demais, quem ama se culpa antecipadamente, quem ama planeja até mesmo a espera de uma surpresa. E isso diferencia a pessoa que ama do apaixonado. O apaixonado testa o que o amor prova. O apaixonado acelera o que o amor não só espera, mas retarda e adia. O apaixonado incrimina e culpa o que o amor perdoa. O apaixonado vive o momento que o amor considera uma vida. O apaixonado age sem pensar, o amor pensa demais sem agir. O apaixonado descarta o que incomoda, quem ama procura a explicação do que incomoda. A paixão não precisa de testemunhas, o amor é a própria testemunha. O apaixonado não se prepara e vive de improvisos, o amor demora para falar e guarda para si. A paixão começa rápido, o amor não termina. Quando é amor, é eterno, é intenso, é a vontade de ir além e o medo de ultrapassar limites. É o medo de transformar o 'te amo' em bom dia, mas sentir um vazio quando não diz nada. Quando é amor, não há explicação, as palavras faltam, o silêncio diz tudo. Quando é amor, é assim: a vontade de viver junto sempre mais e o medo de não viver tudo; é sentir a presença, mesmo sem estar junto.
sábado, 17 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Minha menina,
sempre passamos por estradas longas, com curvas perigosas e pedras que podem machucar. Agora finalmente esse caminho acabou, e estás livre para seguir no horizonte. Ainda que com olhos úmidos, não há razão para ficar parada, com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. Te digo para não lembrar do que já esqueceu e não aprender de novo o que já sabes há tempo. Agora está na hora de mudar, de ir além, deixar os pensamentos correr dentro do que é mais importante no momento. Esqueça a vida, tu ta livre, sem objetivos, mas pronta para ir em frente. A vida é assim, nunca sabemos até onde chegar e quando parar, a menos que falem quando uma estrada termina. E quando chega ao fim, basta sair do beco e começar de novo, mas dessa vez em outro lugar. Me dê tua mão, que eu te levo embora. E nunca esqueça de fechar os olhos toda vez que for olhar para trás.
sempre passamos por estradas longas, com curvas perigosas e pedras que podem machucar. Agora finalmente esse caminho acabou, e estás livre para seguir no horizonte. Ainda que com olhos úmidos, não há razão para ficar parada, com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. Te digo para não lembrar do que já esqueceu e não aprender de novo o que já sabes há tempo. Agora está na hora de mudar, de ir além, deixar os pensamentos correr dentro do que é mais importante no momento. Esqueça a vida, tu ta livre, sem objetivos, mas pronta para ir em frente. A vida é assim, nunca sabemos até onde chegar e quando parar, a menos que falem quando uma estrada termina. E quando chega ao fim, basta sair do beco e começar de novo, mas dessa vez em outro lugar. Me dê tua mão, que eu te levo embora. E nunca esqueça de fechar os olhos toda vez que for olhar para trás.
sábado, 10 de julho de 2010
já era
Depois de ir embora, tu vais perceber que deixou alguma coisa. Talvez percebas que esquecestes o sol de tua vida e tente voltar. Talvez seja tarde demais; ela estará iluminando outra vida.
Esse é pra ti, covarde.
Esse é pra ti, covarde.
acabou
Ele foi longe de mais, superou todo tipo de palavras, ofensas, deixou o silêncio. Apenas o silêncio e a agonia que tanto a perturba. Ela insiste em dizer que está bem, mas guarda em si a esperança de tê-lo de volta, guarda em si o medo de tê-lo perdido de vez. Ele não se preocupa, não mede promessas, fala e depois não sabe consertar. Ela fica na espera de um dia tudo mudar. Não vai mudar, não é a toa que 30 meses se passaram iguais. Ela fazia planos, ele só queria estar ali. Ele não quer saber, não doa satisfação, ele vai embora simplesmente. Ela não sabe para onde olhar, não sabe nem sequer abrir os olhos. Ela não sabe para quem correr, estando no seu próprio abrigo. Ela não percebe que não adianta fugir dele, se ele está dentro dela, ela precisa fugir de si. Ele foi covarde, não soube amar, nem tampouco considerou o amor que recebia. Ele foi distante, ouviu suas palavras e devolveu-as vazias. Ele foi insensível, lhe deu uma rosa que após 3 dias murchou. Ele foi egoísta e não devolveu o que é ela lhe deu. Ela está iludida, ela não acredita mais, ela quer sumir por uns dias. Ele acredita que com o tempo tudo se ajeita, com o tempo ela volta a ser a mesma, ele acha que a tem em suas mãos para sempre. Não por hoje. Hoje ela vai fugir. Hoje ela vai mudar, vai abandonar, vai esquecer. Hoje ela vai pensar nela, ela vai se importar com ela, ela vai dar valor aos seus sentimentos. Ele não deixou notícias, nem vestígios. Mas ela sabe que não há por quê ficar, ela sabe que as coisas não mudam, por mais que o mundo gire. E então ela terminou a história que ele nem começou.
O que seria de nós se não fosse a saudade durante toda a semana? O que seria de nós se não fosse a ansiedade e vontade de viver cada vez mais, como se cada segundo fosse o último. Como faríamos se não tivessemos um tempo limitado, uma saudade agendada, não teríamos a urgência em estar junto, não contaríamos os dias, nem tampouco as horas. Como seríamos se além da confiança tivéssemos a sabedoria e certeza da eternidade, não teríamos o medo de se perder a cada briga por motivos fúteis. Seríamos acostumados, seríamos rotina, seríamos normais. As surpresas seriam esperadas, os toques não gerariam arrepios, as palavras seriam decoradas, um passo-a-passo sem fim. Talvez o amor não acabasse, devido a necessidade e dependência em estar junto, mas não teria mais paixão. Não somos assim. Nos descobrimos diferentes a cada toque, vivemos com a urgência em estar perto, com carinhos variados, frases espontâneas. Nos surpreendemos a cada olhar, a cada risada, a cada silêncio que nossas respirações proporcionam. Nos apegamos, mas nos limitamos, sabendo até onde ir respeitando nossos espaços. As surpresas são inesperadas, nunca sabemos aonde vamos chegar, mas sabemos o caminho a seguir. Assim, apesar de sermos nossas próprias certezas, somos também nossa fuga, nossa paz, nossa liberdade quando estamos juntos.
Não somos só amor, somos mais que isso.
Não somos só amor, somos mais que isso.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
nem todo
nem toda gota é chuva
nem todo raio é sol
nem todo ouro brilha
nem toda saudade faz mal
nem todos mentem
nem toda verdade é real
nem todo mundo sente
nem toda dor é mortal
nem todo sentimento pensa
nem toda felicidade é certeza
nem toda loucura é doença
nem tudo que é lindo é beleza
nem todo amor é amizade
nem toda amizade é sem fim
nem todo mundo entende
nem todo mundo vive assim
nem todo tempo é espera
nem toda resposta é sim
nem toda fraqueza é solidão
nem todo sonho é razão
e nem todo mundo sabe
o que só um precisa saber
que nem todo mundo encontra
o amor que achei ao te ter.
nem todo raio é sol
nem todo ouro brilha
nem toda saudade faz mal
nem todos mentem
nem toda verdade é real
nem todo mundo sente
nem toda dor é mortal
nem todo sentimento pensa
nem toda felicidade é certeza
nem toda loucura é doença
nem tudo que é lindo é beleza
nem todo amor é amizade
nem toda amizade é sem fim
nem todo mundo entende
nem todo mundo vive assim
nem todo tempo é espera
nem toda resposta é sim
nem toda fraqueza é solidão
nem todo sonho é razão
e nem todo mundo sabe
o que só um precisa saber
que nem todo mundo encontra
o amor que achei ao te ter.
terça-feira, 6 de julho de 2010
quantas vezes
Quantas vezes amamos outras pessoas antes de nós?
Quantas vezes juramos nunca nos apaixonar?
Quantas vezes duvidamos do que estávamos sentindo?
Quantas vezes não acreditamos no que vimos?
Quantas vezes pensamos em desistir?
Quantas vezes nos cruzamos sem nos olhar?
Quantas vezes nos olhamos sem nos perceber?
Quantas vezes lutamos para esquecer?
Quantas vezes esperamos pelo que já estava acontecendo?
Quantas vezes tentamos dar nossas vidas em troca?
Quantas vezes prometi te amar até a morrer?
Te amar até a morte não é suficiente para mim. Preciso de ti por mais de uma vida para amar tudo o que sinto.
Quantas vezes juramos nunca nos apaixonar?
Quantas vezes duvidamos do que estávamos sentindo?
Quantas vezes não acreditamos no que vimos?
Quantas vezes pensamos em desistir?
Quantas vezes nos cruzamos sem nos olhar?
Quantas vezes nos olhamos sem nos perceber?
Quantas vezes lutamos para esquecer?
Quantas vezes esperamos pelo que já estava acontecendo?
Quantas vezes tentamos dar nossas vidas em troca?
Quantas vezes prometi te amar até a morrer?
Te amar até a morte não é suficiente para mim. Preciso de ti por mais de uma vida para amar tudo o que sinto.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
perdoar não é esquecer
Vivemos em um mundo em que as pessoas e principalmente suas atitudes, nos surpreendem a cada dia. Em muitas vezes somos ingênuos, acreditamos e confiamos nas palavras e sentimentos dos outros, que nem sempre são sinceros. Assim, passamos a idealizar situações, esperando delas muito além do que poderíamos receber.
A decepção é um sentimento inesperado, não se prevê, já que é resultado da contrariedade do que esperávamos. Quando ela chega, ela invade o corpo, nos tornando tão imprevisível quanto a mesma. Acontece quando a verdade sobrepõe a mentira, quando a traição domina a confiança, quando os olhos enxergam tudo aquilo que o coração seria incapaz de sentir.
Embora o sentimento de culpa atormente por um tempo, ele é amenizado quando perdoado, sendo até capaz de sumir. Quando decepcionamos alguém, automaticamente nos decepcionamos também, mas a dor é passageira. Depois que obtemos o perdão, a culpa diminui, a consciência se torna mais leve, pois nos forçamos a acreditar no decepcionado, que diz que perdoa, que passou, que até esqueceu.
Nunca se esquece. Quem se decepciona não esquece, fica atento. Se antes confiava, agora desconfia, vai querer sempre conferir, duvidar. Não vai acreditar em palavras, nem tampouco esperar por atitudes, vai agir por si mesmo, vai pensar em si. O decepcionado vai fingir, vai perdoar, vai garantir que tudo será como antes. A única garantia nessa história é que a dor é mais real que a mentira. O decepcionado, quando não perdoa, se remoe em lembranças. Saudades são violentas quando mudamos de endereço. Saudades se tornam insuportáveis quando mudamos de sentido.
Desse modo que se encontra a vida de quem sofre; vazia e sem sentido. Não sabe-se mais em quem acreditar, não sabe-se mais pelo que vale a pena esperar.
Quem se decepciona com frequência, é por viver de esperanças, não enxergar o que tantas vezes lhe foi mostrado, ou talvez simplesmente, por não saber amar. Assim, perdoa por amor e sofre o dobro do que se sente. A decepção pode ser perdoada, mas nunca será esquecida.
A decepção é um sentimento inesperado, não se prevê, já que é resultado da contrariedade do que esperávamos. Quando ela chega, ela invade o corpo, nos tornando tão imprevisível quanto a mesma. Acontece quando a verdade sobrepõe a mentira, quando a traição domina a confiança, quando os olhos enxergam tudo aquilo que o coração seria incapaz de sentir.
Embora o sentimento de culpa atormente por um tempo, ele é amenizado quando perdoado, sendo até capaz de sumir. Quando decepcionamos alguém, automaticamente nos decepcionamos também, mas a dor é passageira. Depois que obtemos o perdão, a culpa diminui, a consciência se torna mais leve, pois nos forçamos a acreditar no decepcionado, que diz que perdoa, que passou, que até esqueceu.
Nunca se esquece. Quem se decepciona não esquece, fica atento. Se antes confiava, agora desconfia, vai querer sempre conferir, duvidar. Não vai acreditar em palavras, nem tampouco esperar por atitudes, vai agir por si mesmo, vai pensar em si. O decepcionado vai fingir, vai perdoar, vai garantir que tudo será como antes. A única garantia nessa história é que a dor é mais real que a mentira. O decepcionado, quando não perdoa, se remoe em lembranças. Saudades são violentas quando mudamos de endereço. Saudades se tornam insuportáveis quando mudamos de sentido.
Desse modo que se encontra a vida de quem sofre; vazia e sem sentido. Não sabe-se mais em quem acreditar, não sabe-se mais pelo que vale a pena esperar.
Quem se decepciona com frequência, é por viver de esperanças, não enxergar o que tantas vezes lhe foi mostrado, ou talvez simplesmente, por não saber amar. Assim, perdoa por amor e sofre o dobro do que se sente. A decepção pode ser perdoada, mas nunca será esquecida.
domingo, 4 de julho de 2010
"... tinha suspirado,
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
Assinar:
Postagens (Atom)