delírios em palavras



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

melhor calar-se

E quando tudo e todos se apresentam contra os sentimentos e pensamentos que estavam tão decididos, o cuidado deve ser maior. Pelo contrário das outras vezes, ainda tenho controle da situação e estou certa das minhas atitudes. Discordo das palavras que tentam ser sinceras, daquelas que querem o meu bem e me aproximo do perigo. Por um milagre não estou com medo, me sinto segura apesar de estar sem apoio e ouvindo todos os tipos de conselho que me dizem pra não seguir desse jeito. Uma certa hipocrisia me acompanha e ao mesmo tempo me mantém despreocupada em relação a vida. As pessoas não se dão conta que agem igual, que fazem tudo da mesma maneira, talvez com mais cuidado e sem tantos inimigos, porém fazem igual e têm a cara de pau de culpar os atos tão inocentes e incapazes de defesa de um ser que apenas pensa e age do modo que eles. São atos normais que não merecem preocupação. Mas quando tais atos são valorizados, os mesmos têm a obrigação de ser respeitados. Isso demonstra uma clássica ação de hipocrisia: denunciar alguém por fazer certa ação, enquanto desenvolve a mesma. Representar a posse de virtudes, idéias e sentimentos que não possui não levam a nenhum lugar, apenas demonstram um fingimento que talvez seja inocente e despercebido, mas não é sincero. Após muito refletir e me irritar, percebo que conselhos de tal nível não merecem ser ouvidos. E mesmo admirando essas pessoas, reconheço os defeitos delas assim como elas me mostram os meus. Quanto vale seguir o caminho sugerido por tais pessoas, quando este não existe nem mesmo para elas?

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