delírios em palavras
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
e quando for tarde
Não precisa falar nada, não preciso de suas razões, elas só me confundem. Talvez assim seja até melhor. Te entendo se quiser ir embora, não vai ser a primeira vez nas últimas 24 horas. Se dependesse de mim tudo seria diferente, mas não se trata da minha vontade. O rumo que tudo está tomando nas últimas semanas é diferente do que se esperava. E como se esperava. A afinidade está maior, os mistérios estão sumindo, a emoção como já é antiga está cansada. Tão cansada quanto eu. Não consigo te imaginar longe, mas ao meu lado é perto demais para ser possível. Provamos que o tempo desenvolve, porém não significa que ele não acabe. Agradeço por entrar na minha vida, mas no momento eu saio dela. Não foi isso que eu quis, nunca foi. Você sabia. Eu tentei, mas minha impaciência não está permitindo ir até o fim. O tempo passou rápido demais, causando atrasos. Procuro seguir, você tenta me prender. Me prender num atraso que nem se sabe se vai andar realmente. E quando for tarde demais, nada estará perdido, apenas atrasado o suficiente para não ter acontecido.
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