delírios em palavras
terça-feira, 17 de agosto de 2010
o pouco tempo é estranho
O vazio vai preenchendo e é estranho, faz tão pouco tempo. Não importa, os pensamentos são constantes, assim como os planos e vontades. A maior delas, impossível no momento. Tanto a dizer, o ato de se manter em silêncio, simplesmente para não atrair barulhos agudos ou ter uma visão trêmula. O não saber é horrível, a vontade de saber é perturbadora, mas não tanto quanto a vontade de estar junto. Faz pouco tempo e é tão estranho. O coração pára e acelera, é como se meio termo não existisse. Os sentimentos se alternam entre desânimo e felicidade absurda. É estranho porque faz pouco tempo. Meus atos se intercalam de espera à certeza da chegada. Falta pouco, mas o pouco às vezes é eterno. Como um dia feliz, que muitas vezes se alonga e se torna raro durante 4 dias. Como o corpo completo, que parece vazio quando sozinho. De repente isso é vontade excessiva, de repente seria controlável. De repente é uma saudade opcional. Mas é estranho, apesar de fazer pouco tempo. De repente é simplesmente verdadeiro demais e por isso seja incomum. Por ser único, se torna essencial. E tudo que é essencial é necessário constantemente. Faz pouco tempo, mas o pouco às vezes é eterno, e os 2 dias sem te ver foram uma eternidade. Vem pra cá. Agora. De repente passa.
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