delírios em palavras



domingo, 17 de outubro de 2010

é como se o tempo parasse, como se o mundo silenciasse, eu não escuto as vozes ao meu redor. É como se o céu fosse sempre azul e o sol permanecesse em dias de chuva e durante a noite, como se o escuro não existisse. É como se nada mais importasse, como se o vento me movesse e as metáforas fizessem sentido. É como receber rosas numa tarde de terça-feira. É como fugir para praia ou qualquer lugar que lembre paz. É como mergulhar fundo e não saber explicar a sensação. É como dormir e não querer acordar. É como caminhar de pés descalços, sentir a brisa levar os cabelos e respirar o ar com o cheiro do teu perfume. É como ver o sol nascer depois do temporal. E ainda assim, é como se nada disso bastasse pra traduzir o que eu sinto. É como se o que eu sentisse fosse maior que qualquer coisa. E é.

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